Meu irmão sempre gostou de usar esta frase como a expressão máxima da felicidade. E foi assim, que nem pinto no lixo, que me senti hoje ao sair do avião no Santos Dumont e respirar o cheiro inconfundível desta cidade. Estou no Brasil há quase 1 mês mas por conta do trabalho fiquei até agora poucos dias nesta cidade que cada dia me parece mais maravilhosa. A felicidade não é apenas por ter pousado no Rio de Janeiro. Ela vai muito além e cruza oceanos e continentes. A felicidade é por ter encontrado pra mim uma vida que me satisfaz em todos os sentidos e que me supre todos os dias. A minha vida hoje tem o meu jeito e atende a todos meus desejos e necessidades. Sou uma empresária de sucesso, minha pequena empresa está crescendo e fazendo sucesso, meu casamento é super feliz, as meninas me revigoram e me ensinam novas lições e meus cães são as coisas mais deliciosas que eu poderia ter. E tudo isso eu atribuo ao fato de não ter me feito refém de coisa alguma que não pudesse me trazer felicidade. Nem as minhas maluquices de mulher quase neurótica me impediram de ir atrás daquilo que me parecia ser o caminho da felicidade.
Quando penso hoje no meu casamento e vejo que eu quase deixei tudo a perder percebo claramente o tamanho do erro irreparável que teria cometido na minha vida. Eu teria deixado esse homem maravilhoso e super companheiro ir embora e hoje, provavelmente, estaria batendo cabeça pela cidade como como vejo acontecer com outras mulheres da minha idade.
Eu tive a sorte de não apenas um mas de dois amores tranquilos.
terça-feira, 31 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Frescor da Primavera
Vivo agora um instante de grande prazer que ganhei de presente e que é fruto de um perrengue. O perrengue foi ter meu voo pro Brasil cancelado depois de passar 5 horas no aeroporto de Tel-Aviv. O presente é este momento, que estou em casa, sentada do lado de fora com uma cerveja e Moby e Bebel. Meu marido saiu com as meninas para ver um stand-up comedy que eles já haviam marcado.
Uma vez eu falei disso. Desses momentos solitários que passam a ser tão escassos quando se tem uma família. Esses momentos onde se pode escolher tudo. O que se vai beber (uma cerveja!), e o que se vai fazer (escrever!). Eles tem um gostinho muito diferente daqueles momentos solitários quando se vive só, exatamente porque são únicos. ás vezes nem sabemos o que fazer com eles de tão especiais que passam a ser.
Minha volta pro Brasil foi adiada para amanhã. Fico até junho e depois volto pra Israel onde ficarei até setembro.
Eu adoro a nossa casa nova! Fica num bairro delicioso, super silencioso, é cheio de flores lindas por todos os cantos e estamos em plena primavera! Um ventinho fresquinho bate de leve e escuto uma cigarra fazendo aquele barulinho gostos que identifico como natureza.
O perrengue que passei ontem no aeroporto me mostrou uma coisa importante. Que eu tomei a decisão certa em trocar a base da minha vida pra cá e de ter invertido a ordem das coisas. Ao invês de morar no Brasil e visitar Israel constantemente eu agora moro em Israel e visito o Brasil constantemente. A grande diferença é que quando saio de viagem pra trabalhar deixo aqui a minha e aqueles que amo em segurança. Ontem no aeroporto eu não fiquei histérica com a possibilidade de qua a troca de passagem fosse me deixar desamparada, ou Moby e Bebel ou as meninas ou meu marido. Fora o trabalho não há nada no Brasil a minha espera ou que dependa de mim. Estão todos aqui em segurança e os imprevistos da vida, como foram as chuvas de janeiro em Itaipava já não se traduzem em catastrofes pessoais. Fiquei cansada com a confusão de ontem a noite no aeroporto, mas somente isso, cansada.
Acho que esse é um dos grandes benefícios de se ter uma família, é o de se sentir amparada. Não tenho medo da velhice e nem da solidão e isso me dá uma tremenda paz e possibilita a minha vida presente.
Eu hoje me sinto tão mais feliz e tão mais equilibrada do que nos últimos anos. Não tenho mais crises e tudo pra mim faz sentido. Hoje entendo exatamente os questionamentos que tive quando ele e as meninas entraram na minha vida. Eu simplesmente nnao sabia o que fazer com eles ou o que eles de verdade representavam. Agora sei exatamente. Eu casei foi com ele e por causa dele apenas. Não resolvi ficar com ele porque me parecia a única possibilidade de ter uma família. Era isso que eu me recusava a aceitar e eu estava certa. Até realmente me apaixonar por ele e decdir que eu o queria como compnheiro pra vida toda a sensação de que eu deveria aceitá-los porque seria bom pra mim era uma idéia que eu rejeitava fortemente. Eu o fazia com razão, porque me negava a aceitar a idéia de que uma mulher só poderia se sentir completa se tivesse uma família pra cuidar. Esse esteriótipo da infelicidade e da amargura da mulher solitário era algo que eu desprezava e contnuo desprezando. Uma mulher não precisa ter marido e filhos pra sentir completa. A felicidade pode ser conquistada de vearias formas e até mesmo dois ponters marrom podem ser fruto e produto de todo amor que se necessita na vida. Cuidar de duas meninas que perderam a mãe tão cedo não é um passeio no parque, por melhor que elas sejam. Cuidar de duas meninas, sendo filhas legítimas ou não não é passeio no parque pra ninguém. E apesar de ter desde o ínicio tentado de tudo pra preencher esta lacuna na vida delas eu me perguntava constantemente porque seria meu dever assumir tal responsabilidade. E enquanto eram estes os meus questionamentos, os sentimentos que tal ato despertavam em mim eram sentimentos de caridade e de confusão. A chave de toda a mudança foi de fato ter me apaixonado por ele e de te-lo escolhido pra minha vida. Agora sei porque quero e devo cuidar delas. Elas são as filhas do homem que amo e são parte da vida dele. Agora sim, faz sentido. Um dia elas irão cuidar de suas vidas e nós permaneceremos. Foi com ele que me casei. As meminas vieram de bônus. Fazem pate do pacote que eu escolhi. Agora sim. A escolha foi minha! E estou fazendo desta escolha o melhor que posso para todos nós. Estamos todos bem!
Uma vez eu falei disso. Desses momentos solitários que passam a ser tão escassos quando se tem uma família. Esses momentos onde se pode escolher tudo. O que se vai beber (uma cerveja!), e o que se vai fazer (escrever!). Eles tem um gostinho muito diferente daqueles momentos solitários quando se vive só, exatamente porque são únicos. ás vezes nem sabemos o que fazer com eles de tão especiais que passam a ser.
Minha volta pro Brasil foi adiada para amanhã. Fico até junho e depois volto pra Israel onde ficarei até setembro.
Eu adoro a nossa casa nova! Fica num bairro delicioso, super silencioso, é cheio de flores lindas por todos os cantos e estamos em plena primavera! Um ventinho fresquinho bate de leve e escuto uma cigarra fazendo aquele barulinho gostos que identifico como natureza.
O perrengue que passei ontem no aeroporto me mostrou uma coisa importante. Que eu tomei a decisão certa em trocar a base da minha vida pra cá e de ter invertido a ordem das coisas. Ao invês de morar no Brasil e visitar Israel constantemente eu agora moro em Israel e visito o Brasil constantemente. A grande diferença é que quando saio de viagem pra trabalhar deixo aqui a minha e aqueles que amo em segurança. Ontem no aeroporto eu não fiquei histérica com a possibilidade de qua a troca de passagem fosse me deixar desamparada, ou Moby e Bebel ou as meninas ou meu marido. Fora o trabalho não há nada no Brasil a minha espera ou que dependa de mim. Estão todos aqui em segurança e os imprevistos da vida, como foram as chuvas de janeiro em Itaipava já não se traduzem em catastrofes pessoais. Fiquei cansada com a confusão de ontem a noite no aeroporto, mas somente isso, cansada.
Acho que esse é um dos grandes benefícios de se ter uma família, é o de se sentir amparada. Não tenho medo da velhice e nem da solidão e isso me dá uma tremenda paz e possibilita a minha vida presente.
Eu hoje me sinto tão mais feliz e tão mais equilibrada do que nos últimos anos. Não tenho mais crises e tudo pra mim faz sentido. Hoje entendo exatamente os questionamentos que tive quando ele e as meninas entraram na minha vida. Eu simplesmente nnao sabia o que fazer com eles ou o que eles de verdade representavam. Agora sei exatamente. Eu casei foi com ele e por causa dele apenas. Não resolvi ficar com ele porque me parecia a única possibilidade de ter uma família. Era isso que eu me recusava a aceitar e eu estava certa. Até realmente me apaixonar por ele e decdir que eu o queria como compnheiro pra vida toda a sensação de que eu deveria aceitá-los porque seria bom pra mim era uma idéia que eu rejeitava fortemente. Eu o fazia com razão, porque me negava a aceitar a idéia de que uma mulher só poderia se sentir completa se tivesse uma família pra cuidar. Esse esteriótipo da infelicidade e da amargura da mulher solitário era algo que eu desprezava e contnuo desprezando. Uma mulher não precisa ter marido e filhos pra sentir completa. A felicidade pode ser conquistada de vearias formas e até mesmo dois ponters marrom podem ser fruto e produto de todo amor que se necessita na vida. Cuidar de duas meninas que perderam a mãe tão cedo não é um passeio no parque, por melhor que elas sejam. Cuidar de duas meninas, sendo filhas legítimas ou não não é passeio no parque pra ninguém. E apesar de ter desde o ínicio tentado de tudo pra preencher esta lacuna na vida delas eu me perguntava constantemente porque seria meu dever assumir tal responsabilidade. E enquanto eram estes os meus questionamentos, os sentimentos que tal ato despertavam em mim eram sentimentos de caridade e de confusão. A chave de toda a mudança foi de fato ter me apaixonado por ele e de te-lo escolhido pra minha vida. Agora sei porque quero e devo cuidar delas. Elas são as filhas do homem que amo e são parte da vida dele. Agora sim, faz sentido. Um dia elas irão cuidar de suas vidas e nós permaneceremos. Foi com ele que me casei. As meminas vieram de bônus. Fazem pate do pacote que eu escolhi. Agora sim. A escolha foi minha! E estou fazendo desta escolha o melhor que posso para todos nós. Estamos todos bem!
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